quarta-feira, 13 de maio de 2009

Espere sua vez, por favor.

Fila, fila e mais filas. Fila é sempre assim, uma atrás da outra na rotina de nossos dias.


E hoje não foi diferente. Tive que ir ao banco sacar dinheiro – pois roubaram meu cartão – pra poder passar no supermercado mais a noite e, claro, encarar outra fila.


Na fila do banco, uma agência relativamente calma, estavam pessoas de todo tipo. Tinha um cara alto e gordo e, por isso, nem preciso dizer que era espaçoso. Falava quase ao berros no celular, se mexia sem parar e entre uma troca de apoio nas pernas e um grito de alô, erguia a calça que insistia em cair. Tinha também uma senhora, típica tiazinha, com suas contas, sempre em dia, que evitava o caixa-eletrônico, mas ficava ansiosa na fila pra idosos e justamente por isso se apertava à pessoa da frente, ou seja, outro senhor que se apertava ao primeiro, como se isso desse a sensação de serem atendidos mais rápido. E sem falar no motoboy, como capacete semi-vestido na cabeça (saca quando coloca deixando a cara pra fora?) e uma pasta cheia trabalho pro caixa do banco.


Por que temos tantas filas? Eu pelo menos as detesto. E pior, hoje a noite ainda tem a do supermercado, que costuma ser ainda mais chata que a do banco.

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